Por:Hds.
Jupiter's Legacy começou a ser publicada em abril de 2013 nos EUA depois de problemas com os direitos de licença que seriam usados no título. Já chegou a ser chamada de Jupiter's Children e teve sua produção retardada pela lentidão de Frank Quitely nos desenhos. Mas agora finalmente a série do roteirista falastrão, Mark Millar, vai sair pela Panini.
Com formato tradicional de 17x26cm, capa dura, 140 páginas, papel couché e "precinho" de R$45,00, ela está atraindo reclamações justamente pelo detalhe no custo do título. Sendo que o quadrinho de Millar e Quitely não figuram entre os mais importantes ou principais do estilo super-heróis (Marvel e DC) fica, pra dizer o mínimo, bizarro a Panini jogar uma bomba dessas nas bancas e livrarias.
Numa época em que os preços de tudo sobem assustadoramente, a maior editora em operação no mercado resolve dar um tiro no pé do leitor e institucionalizar a facada nas costas como principal custo para seus produtos. E o pior de tudo: ir na direção totalmente contrária da viabilização de hq's dentro do, já sofrível, orçamento dos leitores.
Boa parte dos meios de comunicação reservados aos quadrinhos no Brasil dão risadinhas e preferem ficar coçando a cabeça, fingindo que não entenderam ou não viram. E mesmo que esse preço seja reduzido numa possível promoção de livrarias como Saraiva ou Amazon, o fato relevante aqui é o absurdo patamar em que chegamos com os valores de encadernados no país.
A pergunta que eu, com certeza, faria a qualquer responsável dentro da Panini é: o que diabo vocês pensam que estão fazendo? Por que a editora que mais lucra com quadrinhos em território nacional precisa aplicar uma padrão dispendioso (para nossos bolsos, claro!) como é o deste volume dentro de um dos piores períodos que a nossa economia atravessa? A resposta não virá da Panini. E se vier, não será boa o suficiente.
O tempo passa e as editoras brasileiras não mudam num aspecto de suas mentalidades mesquinhas: se puderem optar entre perder dinheiro e foder com o leitor, com certeza, vão escolher a segunda opção!
Com formato tradicional de 17x26cm, capa dura, 140 páginas, papel couché e "precinho" de R$45,00, ela está atraindo reclamações justamente pelo detalhe no custo do título. Sendo que o quadrinho de Millar e Quitely não figuram entre os mais importantes ou principais do estilo super-heróis (Marvel e DC) fica, pra dizer o mínimo, bizarro a Panini jogar uma bomba dessas nas bancas e livrarias.
Numa época em que os preços de tudo sobem assustadoramente, a maior editora em operação no mercado resolve dar um tiro no pé do leitor e institucionalizar a facada nas costas como principal custo para seus produtos. E o pior de tudo: ir na direção totalmente contrária da viabilização de hq's dentro do, já sofrível, orçamento dos leitores.
Boa parte dos meios de comunicação reservados aos quadrinhos no Brasil dão risadinhas e preferem ficar coçando a cabeça, fingindo que não entenderam ou não viram. E mesmo que esse preço seja reduzido numa possível promoção de livrarias como Saraiva ou Amazon, o fato relevante aqui é o absurdo patamar em que chegamos com os valores de encadernados no país.
A pergunta que eu, com certeza, faria a qualquer responsável dentro da Panini é: o que diabo vocês pensam que estão fazendo? Por que a editora que mais lucra com quadrinhos em território nacional precisa aplicar uma padrão dispendioso (para nossos bolsos, claro!) como é o deste volume dentro de um dos piores períodos que a nossa economia atravessa? A resposta não virá da Panini. E se vier, não será boa o suficiente.
O tempo passa e as editoras brasileiras não mudam num aspecto de suas mentalidades mesquinhas: se puderem optar entre perder dinheiro e foder com o leitor, com certeza, vão escolher a segunda opção!
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