sábado, 5 de junho de 2021

COM MUDANÇA NA GATA NEGRA, A MARVEL SEGUE COM A AGENDA IDEOLÓGICA AUTO-DESTRUTIVA

 Por: Hds




No simbólico e pouco lembrado "Mês do Orgulho LGBT" a anti-heroína/vilã do Homem-Aranha, a Gata Negra, vai começar um relacionamento com Odessa Drake. Trata-se da líder da Guilda dos Ladrões de Nova York. O relacionamento entre as duas se inicia na edição #7 de Black Cat

A notícia em si é bocejante como a maioria do besteirol que se lê em sites americanos. Não tem relevância alguma. Já faz um tempo que empresas adotaram militâncias ideológicas na tentativa de parecerem boazinhas independentemente se são de entretenimento ou não. Na Marvel, essa política chegou com força no início da década passada e essa nota da Gata Negra é só mais um ponto nessa cronologia. 




Sempre achei que Felícia Hardy dava um par melhor que Mary Jane pro Aranha. Seria criativo um herói namorar uma ex-vilã (todos sabem que ela teria que abrir mão dos crimes) que não estaria constantemente em perigo e ainda poderia ajudar o parceiro em casos específicos. 

Ela é bonita, tem um alter-ego interessante, é esperta e sabe lutar. A ideia ridícula do escritor Jed MacKay não tem impacto nenhum e muito menos criatividade. Já que faz parte de uma prática que se tornou comum na editora: pegar qualquer personagem ocioso ou não e inventar, do nada, que ele é bissexual. Ideia essa que até leitores burros tentam corroborar fuçando o passado dos personagens para catar, forçadamente, "fatos que provam que o personagem sempre foi gay". O que Jed faz é só cumprir com a demanda de cota imposta pela Marvel ou acolhida de boa vontade por escritores canalhas como Mark Waid e Greg Rucka. 

Fora da cronologia das editoras é um vale-tudo. Vários heróis e vilões já "viraram" gays, negros, islâmicos entre outras mudanças em relação ao original. Dentro dela, os editores retardados e sem moral pra impedir que escritores ruins estraguem as revistas, não podem fazer alterações tão drásticas na sanha de afetar virtudes. Geralmente mudam algum personagem "incluindo" o sexo igual em figuras notoriamente hétero-sexuais, mesmo que nada indique que ele tenha tido o menor traço que querem justificar. Vejam o exemplo de Arlequina, John Constantine, Mulher Gato e até o imbecil do Dead Pool. 

A qualidade média das hqs de super-heróis Marvel e DC está uma pilha de merda, mas isso não importa pra corporações multibilionárias como a AT&T (dona da DC) e Disney (dona da Marvel). Essas divisões de quadrinhos delas são uma piada, o "Patinho Feio" delas que não gera lucro como os filmes ou games de ambas. Sendo assim podem ser usadas de outdoor para panfletagem podre, que só deve fazer brilhar os olhinhos de uma minoria de pobres coitados que realmente acreditam que elas fazem isso por "bondade". Temos que olhar essa nota insignificante da "recém-descoberta bissexualidade" da Gata Negra pelo que ela é: uma asneira banal na continuidade da política desonesta dessas editoras que estão cagando pra qualidade das histórias desde o início dos anos 2010. 

A verdade é que esse estilo de hq está destruído. Foi arruinado pelas próprias editoras que não querem mais qualidade e sim uma agenda ideológica como pauta permanente nele. Simulação de "respeito por minorias". O selo Vertigo foi a vítima mais grave nessa prática imunda. O leitor deve procurar alternativa em publicações que não tenham sido estragadas ainda por essa onda de corrompimento. O mesmo leitor que é tratado como "atrasado", "racista", "fascista", "preconceituoso" entre outras acusações feitas por empresas escrotas que sempre se sustentaram no dinheiro desses leitores, e que agora os chuta pra fora do mercado. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário