terça-feira, 17 de julho de 2018

NA EDIÇÃO DE 50 ANOS DA SHONEN JUMP LUFFY E GOKU SÃO OS DESTAQUES

Por: Hds.

Goku deve ter comido a mesma fruta que Luffy comeu pra ficar com essa cara.

A revista em quadrinhos mais emblemática do mercado japonês está completando 50 anos. Estreou em 2 de julho de 1968, sendo inicialmente quinzenal e tornando-se semanal nos início dos anos 70. É  a revista de maior sucesso comercial da editora Shueisha, tendo atingido nos anos 80, a marca de incríveis de 6.5 milhões de unidades vendidas periodicamente. A Jump é, na verdade, uma antologia, funcionando como um título de bestsellers da editora.

O mangá durante boa parte de sua existência foi um sucesso em vendas e público, e ficou amplamente conhecido não só no Japão como no mundo inteiro pelos heróis lutadores voltados para leitores masculinos infanto-juvenis.

E na capa da edição de 50 anos, nada menos que Eiichiro Oda, o criador de One Piece traz uma homenagem ao Goku de Akira Toriyama, aquele no qual Oda admite ter se inspirado para criar o pirata.

A já conhecida poluição visual típica das capas de compilações de hq's para meninos.

Foi nele que justiceiros como Kenshiro de Hokuto no Ken estipularam o padrão do que se tornaria a essência do termo "shonen" no mercado japonês.

O próprio Hokuto no Ken, Dragon Ball, Saint Seiya, Yu Yu Hakusho, Rurouni Kenshin, Hunter x Hunter, Yu-Gi-Oh!, One Piece, Naruto, Bleach, Death Note, Shaman King entre dezenas de mangás famosos foram lançados nas páginas da Shonen, que serviu como uma "vitrine de luxo" pra quem gosta de histórias de ação.

Na Jump, mangakás (quadrinhistas) conhecidos apenas na chamada "terra do sol nascente" se tornaram superestrelas mundiais. Pergunte a qualquer otaku nomes do mercado e ele vai citar: Akira Toriyama, Yoshihiro Togashi, Eiichiro Oda, Nobuhiro Watsuki, Masami Kurumada, Masashi Kishimoto, Tsugumi Ohba entre tantos.

Os maiores astros da Shonen Jump em versão SD.

É por esse motivo que a Shonen Jump deve figurar entre as revistas mais importantes da história mundial dos quadrinhos. Assim como qualquer revista americana ou européia conceituada, pela contribuição à cultura popular de entretenimento. Trata-se de uma publicação que rendeu fartas séries de sucesso e que ganharam milhões de leitores pelo mundo. Séries estas que trouxeram com sido uma infinidade de produtos relacionados, dos quais os animes são os mais cultuados até hoje, e fizeram a diversão de gerações inteiras. Parabéns a essa magnífica revista e vida longa!

sábado, 14 de julho de 2018

MULHER MARAVILHA: O FANTOCHE DO FEMINISMO

Por: Hds.

A Mulher Maravilha de Cary Nord expõe o que todas as mulheres gostariam de ser: bonitas, mas não necessariamente feministas...


A ativista-feminista pró-islã e escritora (ruim) nas horas vagas G. Willow Wilson e o desenhista Cary Nord, vão assumir o título da Mulher Maravilha em novembro a partir do número 58.

O primeiro arco, Just War, mostra Diana indo a um país da Europa pra salvar Steve Trevor, depois de uma unidade militar inteira desaparecer, e acaba topando com Ares

O editor-executivo Dan Didio (que a exemplo de Axel Alonso na Marvel deveria ter sido chutado desse cargo, mas continua fazendo merda na DC há 16 anos) disse que está animado com essa "inacreditável oportunidade" de ter Wilson na M.Maravilha.

A M. Maravilha é uma das poucas personagens que não precisou ser tão distorcida por reformulações tendenciosas, pois ela já foi pensada pra ser feminista desde o começo pelo psicólogo e espertalhão William Moulton Marston. O criador dela afirmava que: "A Mulher Maravilha é uma propaganda psicológica para um novo tipo de mulher que deveria, acredito eu, governar o mundo".

Moulton manteve por um bom tempo uma relação de bigamia com Elizabeth Holloway e Olive Byrne. Algo bastante contraditório pra uma pessoa que notoriamente defendia o feminismo.

Sabendo desses fatos, é totalmente plausível se perguntar: como uma personagem que foi pensada para servir de condutor a um discurso imbecil e feminista tornou-se conhecida no mundo todo? Simples, por que ao longo das décadas posteriores aos trabalhos originais de Marston, diversos escritores emprestaram seus talentos para validar a função dela como personagem de quadrinhos. Deixando de lado toda a asneira ideológica que tornaria impossível fazer com que os leitores gostassem dela!

Assim como na série/crossover da M. Maravilha com o Conan, escrita pela também feminista Gail Simone, G. Willow Wilson pretende usar a personagem como outdoor para sua agenda pútrida. Willow nunca foi uma escritora de quadrinhos, e sim uma militante infiltrada nas redações. Não possui nada relevante assinado com seu nome e seu único mérito foi ter criado uma paródia de super heroína moldada em clichês regurgitados da origem do Homem-Aranha. 

Cary Nord, que ficou conhecido após desenhar histórias do Conan escritas por Kurt Busiek recontando contos originais de Robert Roward, tem um traço mais adequado pra uma personagem feminina que alterna entre uma guerreira e uma embaixadora de dois mundos. Estilizado e minimalista, mas elegante o suficiente para retratar uma Diana bonita e ameaçadora.

Wilson desfrutando de toda a fama, prestígio e riqueza garantidas pela
 cultura ocidental "infiel" na Comic Con NY.

A personagem vem sofrendo nas mãos de escritores que continuam usando da imagem simbólica dela para escrever peças propagandistas. De Gail Simone, passando por Grant Morrison e Greg Rucka, até chegar a contradição ambulante que é G. Willow Wilson. Uma mulher que defende o feminismo, mas ignora sumariamente os abusos cometidos contra mulheres pela religião a qual se converteu desde jovem. Defende o modo de vida e códigos do Corão, mas vive uma vida de estrela da indústria de Comics.

Essa é só mais uma ocasião comum aos dias atuais desse mercado. Assim como a Marvel, a DC continua pervertendo o conceito de seus heróis para atender a uma agenda ideológica. A justiça dos heróis está, quase que completamente, sendo substituída pela "justiça social".