sábado, 6 de junho de 2020

MAIS ADULTERAÇÕES NAS HISTÓRIAS DA MULHER MARAVILHA

Por: Hds


A Mulher Maravilha é o alvo perfeita da panfletagem da DC.

É sério, essa época que vivemos hoje nos quadrinhos merece ser objeto de um tratado político-cultural, destrinchando a invasão de agendas ideológicas nas redações. Há mais de dez anos as duas grandes editoras americanas deixaram de tentar agradar e se adequar às expectativas dos leitores para publicar panfletos de causas sociais. Não se ocupam mais com a qualidade ou controle editorial que poderiam melhorar a situação ruim das hqs de hoje. Mas preferem ir contra a maioria dos consumidores que rejeitam alterações intencionalmente feitas para responder positivamente às exigências arrogantes de grupos de minorias que nem consomem quadrinhos.

Dentro dessa linha ativista das editoras está incluída a contratação de escritores de fora do meio. Prática antiga, mas que garante holofotes para incompetentes armados com discursos tendenciosos. O resultado quase sempre é desastroso! 

O novo abuso vindo das redações da DC Comics mirou, de novo, na Mulher Maravilha. A cobaia de textos engajados de vários escritores "moderninhos" como Grant MorrisonGrag Rucka e Gail Simone

Dessa vez a escritora Laurie Halse Andersen é o paraquedista prontamente contratado para "ressignificar" conceitos e personagens na origem de Diana. Totalmente desconhecida dos leitores de quadrinhos, ela já chega com carta branca que, em tempos de maior respeito pelas próprios heróis, as editoras não davam nem para veteranos consagrados como John Byrne. É inacreditável a presunção de roteiristas que, em muitos casos, nunca escreveram uma hq sequer. Mas que se acham superiores acusando criadores que nasceram nas redações de hqs de "atrasados" e "preconceituosos". Esses picaretas são recebidos com tapete vermelho pelos editores da DC atualmente.

Aparentemente a nova série vai sair num só volume de 208 páginas (ou talvez não, quem liga?) e vai dar outro contexto para a viagem da amazona para o mundo dos homens.

Diana terá 16 anos. Vai encontrar um barco com refugiados à deriva na costa da Ilha Paraíso, aos quais ela vai se juntar e atuar como ativista. O antigo par romântico de Diana, Steve Trevor, será dividido em dois personagens: Steve e Trevor. Que na hq são um casal , sendo um deles asiático e o outro negro (ai, ai meu saco...). Se não fosse pelas fontes com o nome da personagem provavelmente vocês que leem esse texto nem reconheceriam ela na capa mostrada acima, pois a hq nem se parece com um quadrinho de super-herói. Muito pelo contrário, faz questão de se afastar desse modelo.

Com "Steve e Trevor" formando um casal, a princesa ficou sozinha.
Deixada literalmente "na mão". Se é que me entendem...

Como de costume e dentro da realidade bizarra em que estamos hoje, onde a maioria dos sites, canais e portais grandes ecoam lavagem cerebral politicamente-correta, o Comic Book Resoursers classificou essas deturpações toscas como "ótimas e bem-vindas".

Como se trata de uma versão da origem da Mulher Maravilha vão aparecer leitores argumentando que não há problema. Pois não vale na cronologia; Mas ideias quando são lançadas não podem mais ser esquecidas. A distorção do conceito original da heroína está aí e vai permanecer debaixo da proteção dos mesmos artistas e editores que promovem essas mudanças. Como defensor da cronologia bem trabalhada nas hqs, eu apoio que se contem histórias mais ousadas em séries que corram por fora dela. Mas existe uma diferença gritante entre hqs fora do universo normal que contribuam para melhorar o personagem e a "biografia" dela (como em Cavaleiro das Trevas e Arma-X) e revistas feitas sob encomenda que jogam o herói na lata do lixo para recriá-lo na intensão de agradar minorias.

Marvel e DC seguem na sua cruzada irracional de inserir ideologias políticas em quadrinhos e infelizmente não podemos esperar por nada diferente disso. Dado o fato de que essa política delas vem de mais de uma década. Aguardemos pela próxima vigarice, pois com certeza ela vai chegar.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

GAIL SIMONE PROMOVE LEILÃO PARA AJUDAR O BLM

Por: Hds




Gail Simone é uma ativista feminista que tem como hobby escrever histórias em quadrinhos ruins. Mas que atua diretamente quando surge uma oportunidade. E agora temos um exemplo claro disso. Gail lançou a hashtag #comicswriterschalenge, "desafiando" outros escritores a doar artes originais para leilão com a finalidade de ajudar o movimento destrutivo Black Lives Matter.

Como iniciativa, Simone vai leiloar artes da Mulher Maravilha feitas por George Pérez. Além das artes, ela colocou um roteiro original dentro dos materiais oferecidos. Os escritores Tom Taylor e Tom King vão participar auxiliando a autora.

Simone também fez um apelo aos demais roteiristas para que doem artes deles ou que tiverem sido presenteadas para o leilão:


"Vocês escritores por aí, meus amigos... eu sei que é um momento incerto. Mas eu sei que quase todos vocês têm uma coleção de arte, coisas presenteadas ou compradas. Eu desafio você... pegue uma peça que tenha um significado especial para você e leiloe, agora, para #BLM"


Em primeiro lugar Gail deve ter menos "amigos" dentro dessa mídia do que ela imagina. Pois ela fala que o momento atual é "incerto", quando a verdade é que escritores e artistas ficaram pelo menos três meses sem trabalho. A Marvel, por exemplo, enxugou bastante a linha de mensais provocando dezenas de demissões. E essa mulherzinha ainda tem o cinismo de pedir que seus colegas doem artigos que podem valer muito, sendo que esses mesmos podem servir para que eles consigam ganhar dinheiro que os ajude atravessar essa epidemia? Sendo deles próprios ou dados como presentes, esses profissionais não tem a menor obrigação de abrir mão de objetos pessoais para atender a uma demanda tendenciosa como a proposta pela escritora. 

Em um momento como esse que temos um problema gritante ameaçando de morte e quebra econômica vários países, qual é a importância em ajudar um movimento de militantes violentos (que, pelo que podemos perceber, estão muito bem de saúde e dispostos a sair nas ruas pra protestar) que só contribuem para piorar tudo? Enquanto isso pessoas desempregadas passam fome ou morrem doentes pelo vírus.

O movimento Black Lives Matter supostamente luta para que os negros não sofram injustiças como a acontecida recentemente com o segurança negro asfixiado e morto por policiais. Mas quando põem os pés nas ruas é para quebrar propriedade pública, atear fogo em carros e estabelecimentos, ameaçar qualquer um que não seja negro em vias públicas, destruir tudo que veem pela frente e provocar (mesmo quando indiretamente) mais mortes de inocentes. 

A irresponsabilidade e canalhice de Gail Simone (e de vários outros artistas, músicos, empresários  e políticos) fica evidente quando promove ajuda financeira a um movimento criminoso.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

DEVIR LANÇA CAIXA COM EDIÇÕES DE SIN CITY

Por:Hds



Eu nunca vou me cansar de acusar o elitismo cretino de editoras como a Devir. A editora que nunca põe quadrinhos baratos à venda anunciou um box com edições já lançadas da série Sin City de Frank Miller.

Anunciada como um "Pak", a caixa tem sete volumes que juntos contam cerca de 1512 páginas e reúnem os títulos: A Cidade do Pecado, A Dama Fatal, O Assassino Amarelo, A Grande Matança, Noite de Vingança, De Volta ao Inferno e Balas, Garotas e Bebidas

O box vai custar absurdos R$484,50! Um preço condizente com a política da editora (que deve odiar leitores pobres...) e fora da realidade atual da população, que está mais preocupada em sobreviver nesses tempos de epidemia. E não pode priorizar uma caixa de hqs ridiculamente cara e improvisada , feita pra sair num péssimo momento do mercado. O que não só indica o descolamento total da realidade pela Devir, como uma falta de visão mercadológica egoísta e patética.

Eu não sei se a editora chegou a relançar essa série nesses últimos anos, mas essa caixa não vale o sacrifício financeiro. Melhor tentar achar os volumes separadamente com descontos decentes e não os oferecidos pela própria Devir no site dela. Ou na Amazon, onde não há desconto algum até o dia em que escrevo esse texto. 

Um jogada podre da Editora Devir para tentar lucrar em cima de edições velhas amontoadas num box pelo olho da cara. Logo nesses tempos onde dinheiro está difícil de ganhar como nunca antes e os leitores devem ter cuidado, reservando a renda para necessidades essenciais. Onde, é claro, quadrinhos de luxo não se enquadram.