domingo, 19 de novembro de 2017

HOKUTO NO KEN VAI SAIR PELA JBC! OMAE WA MOU SHINDEIRU!!!

Por: Hds.

"Você já está morto..."

Desde março deste ano  haviam rumores de que a editora traria o Mangá de Yoshiyuki Okamura e Tetsuo Hara, mas agora é pra valer. O anúncio foi feito no facebook da JBC e no evento Henshin+ no dia 12 de novembro. 

Hokuto no Ken (Fist of The North Star nos EUA) foi publicado de 1983 a 1988 na Weekly Shonen Jump da Shueisha. Durou ao todo 27 volumes e é considerada a série precursora do estilo shonen como conhecemos hoje.

Capa do volume n°1 original.

Kenshiro é um lutador que desde criança foi treinado junto com vários adversários a fim de se tornar o herdeiro do "estilo marcial perfeito" conhecido como Hokuto Shinken. O herói viaja pelo mundo destruído pós-guerra nuclear enfrentando criminosos em desertos e cidades quase abandonadas. Entre os principais inimigos de Kenshiro estão seus próprios colegas e discípulos de treinamento adotados pelo Mestre Kenryu, que usaram seus poderes para escravizar e saquear os sobreviventes do holocausto. O autor admite ter se inspirado em Mad Max (filme de ficção de 1979 do diretor George Miller com Mel Gibson como protagonista) que influenciou zilhões de produções e na figura de Bruce Lee.

Esta imagem das páginas do mangá mostra que Bruce Lee não foi a única referência.

O mangá rendeu inúmeros produtos, dos quais os mais famosos são a série anime apresentada pela Fuji Tv de 1984 a 1988 (teve o total de 152 episódios). E também a extensa lista de jogos de video game que começou no Famicon e atravessou variadas plataformas até a recente versão para PS4 que deve chegar em 2018.



O escritor Yoshiyuki Okamoto se tornou uma lenda entre os leitores japoneses pelo fato do quadrinho ser o pioneiro no estilo shonen com as características que tem atualmente. Não foi, é claro, o primeiro de ação e lutas. Mas fundamentou o que viria a ser o estilo predominante em TODOS os mangás posteriores! DragonBall, Saint SeiyaYu Yu Hakusho, One Piece, Berserk, NarutoBleach e os demais shonen famosos seguiram a tônica de Hokuto no Ken à risca. Por tanto agradeça a Okamoto em suas orações Otaku por isso! Afinal, foi o pai de Kenshiro que iniciou toda essa febre! O termo shonen deu nome ao estilo, mas foi só com Hokuto no Ken que ganhou essa "identidade" que percebemos hoje.

Okamoto e Hara

O autor é creditado muitas vezes como "Sho Fumimura" e "Buronson". O Buronson não é nada mais que uma corruptela do sobrenome do ator de filmes policiais/western Charles Bronson. Ele teria ganho o apelido por alguém achá-lo parecido com o ator quando jovem por causa do bigode que usa. Uma curiosidade é que Okamoto chegou a trabalhar com Kentaro Miura, o mangaká celebridade criador de Berserker.

Tetsuo Hara, inclusive, tem um estilo bem detalhado. Típico do traço de mangás de ação como os de Miura. O desenhista fez alguns one-shots e prequels baseados em Hokuto no Ken após o final da série.

Kenshiro e seus maiores rivais.

Da época em que a editora Conrad, a JBC e depois a Panini entraram no mercado disputando títulos até agora, vários mangás que os fans apenas sonhavam em ter foram lançados. Fist of The North Star é um deles. Um divisor de águas que faltava na história dos quadrinhos japoneses no Brasil.

A história não é sofisticada. Tem falhas lógicas e até mesmo soluções fáceis que, por vezes tornam as histórias previsíveis e caricatas. Mas são repletas de qualidades que simplesmente desapareceram dos quadrinhos atuais!

Kenshiro impressiona justamente por não ser como os protagonistas tipicamente chorões e complexados que vemos no presente. Ele é carrancudo, fala pouco, tem um senso de justiça incorruptível e estraçalha sem piedade qualquer infeliz que ouse cometer crimes na sua frente, fazendo uso da técnica de pressão dos pontos vitais. Isso tudo no melhor estilo "exército de um homem só" tão comum nos filmes de ação dos anos 80. É por esse motivo que o personagem é FODA PRA CARALHO!!!

A JBC não deu nenhum detalhe da publicação, mas deve liberar algo em breve assim que as negociações de papel, capa e outras frescuras forem aprovadas no Japão. Isso me deixa com uma dúvida tão mortal quanto o Hokuto Hyakuretsu Ken: Qual vai ser o formato do mangá? Vão ser as 27 (alguns dizem ser 28) edições? Ou a JBC vai fazer como a Shogakukan fez e lançar em 14 volumes do formato "Big"? Apesar de encarecer, seria espetacular ver uma coleção menor e mais bonita de Hokuto no Ken. Nem preciso dizer que essa notícia é de lavar a alma de tão boa!!! O ano de 2017 está sendo fantástico e promete fechar com chave de Platina!

Aguardem mais notícias e fiquem com a saudosa abertura do anime. Um dos melhores temas de animes todos os tempos:



Fontes: Wikipedia, JBC Facebook e JBC site oficial.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

JACO - O PATRULHEIRO GALÁCTICO PELA PANINI

Por: Hds.

Jaco ainda é pouco conhecido pelos fans de Toriyama no Brasil.

A Panini lançou neste mês de outubro o aguardado mangá Ginga Patrol Jako de Akira Toriyama. Desde junho a editora havia anunciado a hq que conta a história de Jaco, um alienígena da Patrulha Galática que veio à terra pra evitar um ataque. Após sofrer uma colisão conhece Omori, um velho cientista que secretamente trabalha numa máquina do tempo pra salvar sua esposa e amigo. Apesar de ser contra a lei galática interferir no tempo, Jaco ajuda o cientista até que sua nave seja consertada. A trama se passa dentro do mesmo mundo de Dragonball.

O mangá começou a ser publicado em outubro de 2013 na Weekly Shonen Jump e durou 11 capítulos. Dos quais um é dedicado aos pais de Goku do já mundialmente conhecido Dragonball. São 248 páginas, formato 13,7x20cm, papel jornal e preço de R$13,90 com um só volume.

Essa nave do patrulheiro lembra a Epoch do sucesso de Super Nintendo: Chrono Trigger.

Desde o fim de Dragonball, Toriyama produziu diversas séries curtas. Mas quando questionado se voltaria a fazer outro mangá de longa duração, o japa sempre respondeu que "não tinha a menor intensão". Alegando que não queria ficar preso ao trabalho duro novamente.

O design do artista continua muito característico. É impossível bater o olho numa ilustração dele e não reconhecer automaticamente. E com Jaco não é diferente, embora o traço tenha ficado mais "limpo" e "plástico", a meu ver, com as cores digitalizadas.

A estréia do herói na capa (sempre poluída) da Shonen Jump de aniversário de 45 anos.

A Panini já encerrou a saga de Goku e trouxe de volta Dr. Slamp. Mas também poderia republicar todos os mangás que a Conrad havia lançado. Como: Marusaku, Cowa!, Nekomajin, Sandland entre tantos outros que ainda não saíram no Brasil. Alguns destes também estão situados no mesmo universo de Dragonball. 

Apesar da vagarosidade da editora em trazer mais trabalhos do autor recluso para as bancas nacionais, o patrulheiro azul tem tudo pra se tornar mais popular daqui pra frente. Até por que não foram poucas as participações dele em outras séries, jogos de videogame e até no novo anime Dragonball Super. Como já aconteceu com Arale , a menina robô criada por Akira. O problema é que a Panini, segundo dados da loja Comix Book Shop, resolveu (novamente) estragar o edição com um maldito papel jornal vagabundo! Que droga Panini! Já que as séries pós DB são pequenas, por que não fazer um volume bonito com capa cartão e papel off-set? Jaco tem UMA SÓ edição!

Pois bem, o que importa é que os fans vão poder conferir a história. Agora fiquem com uma cena de DB Super. Onde Jaco tenta bancar o "engraçadinho" logo com a Bulma e se dá mal! Até mais!


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

BRIAN MICHAEL BENDIS SAI DA MARVEL, VIRA EXCLUSIVO DA DC E...QUEM SE IMPORTA?

Por: Hds.

Bendis é um bom roteirista, que se fosse esperto o bastante teria pulado fora da Marvel antes dela ficar toda zoada...

Este vai ser um dos textos mais fáceis que já escrevi para este blog. Mesmo por que o tema aparenta ser uma "bomba" dentro do mundinho maçante e estático da indústria de comics. Mas não passa de um fato corriqueiro.

Depois de quase 17 anos dentro da Marvel escrevendo a maioria do elenco de estrelas da editora, Brian Michael Bendis saiu da "Casa das Ideias". E não só fez isso como já assinou contrato de exclusividade com a DC, depois de uma nota burocraticamente escrita para definir o quanto sua passagem pela empresa foi importante. O quanto formou sua carreira profissional ou sobre o amor que tem pelos personagens com os quais trabalhou. Esse tipo de obviedades.

Comunicado oficial da DC confirmando que Bendis consta no time da editora agora.

Não estou bancando o machão "insensível" quando digo que não me espantei de maneira alguma com a notícia. É que eu não ligo mesmo! 

Você pode ter certeza de que nos EUA devem estar pegando fogo as redes sociais nerds e fóruns de discussões inúteis acerca da saída do escritor, que por mais de uma década foi o símbolo da Marvel. Mas é claro que isso ia acontecer um dia! Pegue a biografia de qualquer profissional de hq's experiente e famoso, mesmo que a qualidade de seu trabalho seja duvidosa, e constará certamente diversas empresas por onde passou. A Marvel, inclusive, não foi a primeira onde o careca trabalhou. Só foi aquela onde construiu sua reputação!


Escrever o maior herói da Marvel explodindo nos cinemas por si só já faria a fama de qualquer escritor certo? Errado. Bendis se tornou aclamado pelos bons roteiros e volume de trabalho gigante.

Mas pros leitores borrarem as calças de excitação, ainda temos a virada "escalafobética" que foi o gordinho ir correndo assinar um contrato de EXCLUSIVIDADE com a DC. É muita "emoção" pro coraçãozinho dos fans...
Justo o roteirista que costumeiramente era visto em longos embates via internet, defendendo a editora como um verdadeiro fanboy apaixonado. Lembram do "vale-tudo" do Bendis com Grant Morrison e demais artistas?

Lembro que a primeira vez que ouvi falar do escritor foi na segunda encarnação da revista Wizard Brasil nº 11 (Panini). Nessa edição trouxeram uma matéria que enaltecia a carreira e os trabalhos do autor. Aliás, "enaltecer" não seria a palavra certa pra descrever a babação de ovo descarada dos redatores americanos com Bendis. Hábito esse que pode ser devidamente comprovado, caso se confira a entrevista com Rob Liefeld ainda na antiga versão pela editora Globo.

Na matéria da Wizard podem ser pescadas verdadeiras perolas da boca do próprio escritor:

Questionado sobre o personagem Batman, Bendis mandou na lata que provavelmente nunca escreveria nada do morcego pois: "não sinto pelo Batman o mesmo que sinto por outros personagens". Eu reconsideraria se fosse ele! Afinal de contas as coisas mudaram "um pouco" de figura e os DCmalas logo estarão cobrando que ele prepare algo pro cruzado de capa!

Outra impagável foi a resposta sobre como se enxergava no mercado de comics: "Não sou o sujeito mais poderoso. Esse posto é do cara que compra gibis, pois foi quem votou em mim". Que frase comovente do carequinha não? O curioso é que quando os leitores da Marvel soltaram fogo pelas ventas por causa das merdas que ele, sob o aval da editora, fez com diversos heróis. Ele cagou pros mesmos "caras que compram gibis" quando eles "votaram" por jogar toda as mudanças no lixo!

Invasão Secreta, A Era de Ultron e Guerra Civil 2 foram execradas pelos leitores mais severos.

Não me levem a mal. Eu considero Brian M. Bendis um escritor talentoso. Ele tem pontos muito positivos como saber escrever histórias bem amarradas. Ter sacadas interessantes sem apelar pra excessos de retcons. Escreve bons diálogos. Tem uma boa noção de como os personagens funcionam e conhece a cronologia básica de cada um deles. Além disso, mesmo sendo prolífico, mantém um bom nível de qualidade. Algo que falta na maioria dos roteiristas de hoje.

Mas em compensação, às vezes põe conversas demais e ação de menos. Tenta encaixar ideias forçadas que desvirtuam os heróis. Inicia sagas megalomaníacas que prometem algo bombástico e entregam tédio. E o pior de tudo: contribuiu para descaracterizar personagens sendo anti-profissional e acenando a cabeça para as aberrações propostas pela Marvel.

Nada pessoal gente! São só negócios...

É evidente que uma movimentação como essa dá uma agitada no panorama bucólico da indústria nos EUA. Que na maioria das vezes fica restrita aos eventos banais de sempre. Embora o "equilíbrio da balança" esteja pendendo mais pra DC no momento. Isso é certo! 

Deve haver uma legião de fanáticos das duas editoras se indagando neste exato segundo: "Meu Deus!!! Imagina o que ele vai fazer na DC?". Sei lá, talvez o mesmo feijão-com-arroz que vinha fazendo na Marvel? O que eu sei é que essa novidade vai beneficiar mais o próprio Bendis. Sendo que ela pode reacender o interesse dos fans que já andavam ressabiados pelas cagadas que o autor vem fazendo de uns anos pra cá.

Brian Michael Bendis teve um começo excelente na Marvel. Fez coisas muito boas e outras ruins, mas o problema é que foi se tornando cada vez mais desleixado e condescendente.

É possível que dessa reviravolta na carreira do escritor surja algo empolgante? Com certeza! Mas vou fazer aqui vai uma "premonição" para os leitores impressionáveis e inexperientes.Uma notícia vinda do futuro que vai abalar as estruturas da indústria de quadrinhos:


BOMBA, BOMBA, BOMBA!!! BRIAN M. BENDIS RETORNA À MARVEL!!!


Fontes: Comic Book Resoucers, Wizard Brasil e Wikipedia.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

THE WALKING DEAD RETORNA PELA PANINI

Por: Hds.

A Panini nunca perdeu tempo quando se trata de esfregar na cara o fracasso de outra editoras. Tanto que o 1° volume da série já está em pré-venda. Nem esperou o "cadáver" esfriar!

A Panini esteve no evento Zombie Walk São Paulo pra revelar que adquiriu os direitos de The Walking Dead,  aproveitando também o período propício do Helloween para fazer o anúncio.

A série, que teve o retorno apresentado num post do Facebook da editora, continuará de onde a editora HQM parou com volume 19. Mas também será iniciada do 1° volume: Dias Passados. O novo formato é o tradicional 17x26cm (os da HQM eram de 16,5x24cm), papel off-set, capa cartão, preto e branco e preço de R$36,00. O número de páginas não foi informado ainda, mas a hq sai com o título original. Os roteiros são de Robert Kirkman e os desenhos de Tony Moore e, posteriormente, Charles Adlard.

O encadernado de estreia chega em livrarias e lojas durante a CCXP - Comic Con Experience 2017, que acontecerá de 07 a 10 de dezembro no São Paulo Expo.

A capa da 1° edição da Panini é a mesma desta da HQM. 

A HQM iniciou TWD em maio de 2006 com o nome "Os Mortos Vivos" (péssima escolha de nome), teve 18 volumes. Com uma média de 148 páginas, capa cartão, papel off-set, em preto e branco e com preço que começaria em R$29,90 e chegaria à abusivos R$41,90. Sendo que o valor de estreia do primeiro encadernado já eram bastante caros naquela época. A coleção encerrou-se em setembro de 2015 tendo uma média de apenas dois volumes lançados por ano. Uma frequência baixíssima para uma saga tão longa.

A HQM errou em reiniciar a série.

Além da coleção de encadernados, a HQM quis aproveitar o hype da série de TV estreada em 2010 nos EUA e que gerou uma febre também no Brasil, para lançar uma série mensal. Com o nome original, papel lwc, 32 páginas, preto e branco e preço bastante aceitável de R$3,90. A HQM cometeu um erro supondo que seria uma boa reiniciar o quadrinho dessa maneira, com a série nos EUA passando do número 100. Levaria uma eternidade para concluí-la por aqui e o custo final seria bem maior que a coleção de livros. Mesmo assim, a revista durou 48 edições. Foi Publicada de outubro de 2012 até fevereiro deste ano. Em junho deste ano a editora divulgou uma nota decretando o fim dos dois formatos. A editora Panini não esclareceu se pretende continuar as mensais.

A coleção de The Walking Dead é um desafio pro bolso de qualquer leitor.

O site HQManiacs foi criado em 2001. A editora foi fundada no final de 2005 e publicou material americano que esteve fora das bancas nacionais desde a década de 90 como Spawn, e Concrete de Paul Chadwick. Trouxe revistas inéditas da famosa editora Valiant como X-O Manowar. Séries da Image Comics com InvencívelBone e Estranhos no Paraíso. Obras de autores daqui como Leão Negro e até mangás.

Apesar de se tratar de uma editora pequena, não podemos dizer que a HQM fez um trabalho ruim até aqui. O futuro da editora ainda não está claro, mas é provável que ela acabe se tornando uma das muitas "editoras zumbis" (sem trocadilho) assim como a Conrad e a Pixel Media, que após passarem por dificuldades sumiram e nunca mais voltaram a ser nem sombra do que foram um dia. O próprio site que deu origem à editora perece estagnado desde junho do ano passado e os responsáveis ficaram incomunicáveis num período que relatei num post de abril de 2016. Infelizmente, a situação não está nada boa pra editora e é difícil prever se ela vai se recuperar.


Apesar dos percalços a HQM chegou longe com TWD e fez, sim, um bom trabalho.

A equipe editorial teve a visão de perceber que The Walking Dead, seu maior sucesso, era um quadrinhos divisor de águas e catou a revista antes mesmo da série de tv estourar. E antes das outras editoras, inclusive a tapada da Panini, que nunca teve lá um tato apurado pra descobrir hq's. Vide os erros  na escolha de séries da Vertigo como Despertar e Coffin Hill. O quadrinho é constantemente citado como sendo melhor que o seriado. O que eu não duvido em nada que seja verdade, já que o ritmo dos episódios são lentos e atendem a mudanças provocadas pelas típicas "demandas" dos espectadores. É muito compreensível que uma empresa pequena sofra com a recente crise econômica ao ponto de anunciar ( como fez em julho deste ano) que encerraria sua série de maior sucesso e longevidade. E a queda da HQM faz um grande mal ao mercado de quadrinhos que anda cada vez mais limitado ao "dueto" Panini/Amazon.


A Panini por sua vez está acostumada a pegar títulos que morreram nas demais editoras e terminá-los. E não será diferente com TWD, que apesar de extremamente longa (atualmente está no n°173!) vai acabar sendo concluída daqui há alguns anos. Mesmo que os leitores tenham que adquirir os volumes um por um em lojas on-line por causa do alto preço de capa. 


Acredito que mesmo depois de tantos anos The Walking Dead continua sendo relevante e merece ser comprada. Nem sempre temos condições financeiras ou nem sempre uma hq que volta é trazida num formato adequado. O papel off-set da Panini, na minha opinião, foi uma escolha sofrível. Tendo em vista o tamanho da série, um lwc seria muito melhor, pois reduziria a gramatura deixando a coleção mais fácil de guardar. Mas é claro que ter TWD de volta, desde o começo e saindo por uma editora que já finalizou tramas intermináveis como Fábulas (22 volumes, fora os especiais!) é uma boa notícia. Fiquemos atentos para ver, na prática, qual vai ser o futuro do apocalipse zumbi mais famoso do mundo do entretenimento.

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Fontes: UniversoHQ, Guia dos Quadrinhos, site HQManiacs e Wikipédia.