domingo, 6 de junho de 2021

A NOVA CAPITÃ AMÉRICA É UMA MERDA

 Por: Hds




Desde o início dos anos 2010 a Marvel foi tomada pela política de "representatividade", ou se quiser, "diversidade" que arruinou a qualidade das histórias transformando-as em panfletos vagabundos de partidos políticos. Ao invés de entreter ela dá sermões chatos e repetitivos e transforma heróis em militantes babacas, que defendem estereótipos foleiros de figurantes que se vitimizam o tempo todo ou tentam desesperadamente parecerem descolados.

Enquanto tenta convencer os leitores que não fugiram do lixo que ela produz atualmente, a editora segue aproveitando pra chutar o cachorro morto. Sendo que hoje ela não passa da divisão de quadrinhos fracassada da Disney que tenta agradar sabe-se lá quem diabos que ainda lê essa tralha. Já que até as minorias às quais ela direciona as revistas estão cagando e andando pra ler super-heróis ruins. 

Pois bem. O Capitão América está completando 80 anos e qual é a ideia da Marvel para homenagear o herói? Contratar uma puta equipe criativa com Ed Brubaker nos roteiros e Alex Ross na arte pintada pra trazer um mega especial de encher os olhos dos fãs? Claro que não sua besta! Você não leu o primeiro parágrafo, caralho?




A ideia é trazer um título que reduz a importância do Capitão criando (ou reaproveitando) diversos capitães "estadunidenses" que não passam de cópias militantes de causas sociais. A minissérie The United States of Capitain América vai sair entre junho e agosto desse ano e tem um plot totalmente retardado: o escudo do Capitão foi roubado por uma vilã e agora o próprio Steve Rogers, Bucky Barnes, Sam Wilson e John Walker devem procurar pelo objeto. Mas peraí! Não seria mais fácil pedir ajuda de algum mutante ou herói que tivesse o poder de localizar o escudo do que sair procurando? Afinal, ou a vilã vai usá-lo, o que vai tornar imediata a localização, ou vai tentar (sei lá) vender pelo fato de ser feito de Vibrânio em algum mercado negro. O que acabaria deixando rastros pra que ele fosse identificado do mesmo jeito. O roteiro burro de Christopher Cantwell já dá ideia da tosqueira...

Os "Capitães Américas Locais" (eu chamaria de capitães américas FECAIS) assim chamados pela Marvel lutarão pelas "comunidades" deles, pois como um site imbecil e tendencioso cujo nome não vou citar falou, "eles são gente como a gente". Isso significa que são um bando de assistentes sociais cagadores de regra que não enfrentam vilões, pois não é mais "socialmente aceitável" que heróis façam isso. Assim como o estrume Occupy Avengers, essa vai ser uma daquelas historinhas pedantes estilo roadstory. 


Steve Rogers combate o preconceito ao lado do 
Capitão Touro Sentado.
Nada mal pra um homem branco-hétero-cis-fascista
-homofóbico-nazista (verdade) -opressor-machista...


No meio de toda essa acolhedora e fofinha diversidade teremos: " um jovem homossexual que trabalha nas ferrovias". Coisa mais normal do mundo! Afinal todo mundo sabe que gays preferem trabalhar martelando pinos de metal em barras de ferro debaixo de sol escaldante..."uma jovem negra que luta por justiça". Claro. Até por que todos os negros são injustiçados. Sério! TODOS QUE CAMINHARAM SOBRE A FACE DA TERRA ATÉ HOJE! Até aquele ator, jogador de basquete ou escritor que ganham milhões vivendo no miserável e atrasado Estado "Estadunidense" da América....."um nativo-americano" vestindo a bandeira do país que foi construído em cima dos cadáveres dos ancestrais dele....o que soa contraditório pra caralho... e por fim "uma estudante universitária que vai lutar por justiça no campus que frequenta"... pois é evidente que universitários mongoloides precisam ser salvos por super-heróis dentro de salas de aula... Mas foda-se! Quadrinhos só precisam lacrar e não fazer sentido.

O nome da Capitã-dane-se-hoje-é-sexta-e-vou-cabular-aula-pra-beber-e-fumar-maconha-com-os-coleguinhas é Ari Agbayani, e segundo a escritora Alyssa Wong, é "bolsista de uma pequena universidade particular" (claro, assim é mais fácil sentir peninha dela por ser pobre). Ela descobre que a amiga "está sendo vítima de um estudante rico e de legado". Pois como a realidade mostra, pessoas ricas são sempre MALÉGNAS e esse crápula ainda é o maior doador do corpo docente da universidade. E nossa heroína que não salva ninguém de acidentes, ataques de vilões ou catástrofes vai desperdiçar tempo e habilidades para dar uma lição num filhinho de papai esnobe...


O Capitão Proletário salta para combater os patrões
capitalistas que reduziram o tiket-refeição dele...


A autora continua dando detalhes da nova heroína, dizendo que para Ari o Capitão América que serve de referência para ela não é Steve Rogers. Como assim sua anta?!!!  Ele é o primeiro! Todos os que vieram depois mostraram o padrão de uniforme, armas e até habilidades semelhantes. E a tal Ari não se baseou nele? Então em que a nova capitã-universitária se baseou, no Batman? Vai se ferrar!

A Marvel segue com a linha editorial que fez dezenas de hqs podres serem canceladas. A mesma palhaçada que fez com que leitores fugissem dela pra quadrinhos europeus e mangás, que por sinal são fontes muito melhores de boas histórias. Então você, leitor velho, neandertal, preconceituoso e falido por ter gasto dinheiro por décadas com hqs para encher os cofres dessa editora, SAIA DAQUI JÁ! Essa ponte do arco-íris da terra da diversidade não foi feita para você cruzar...

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