Por:Hds
Alan Moore deu uma entrevista coletiva ao jornal The Guardian anunciando que vai parar de fazer quadrinhos, dedicando-se aos livros e talvez aos filmes. A "aposentadoria" do ermitão carrancudo mais idolatrado da terra foi confirmada em declarações do próprio autor.
É claro que a rede mundial ficou tomada por comentários dos mais previsíveis aos mais retardados e vários leitores do mundo todo se apressaram em assumir uma postura de luto como se fossem viúvas do escritor.
Eu não preciso fazer aqui nem sequer um breve apurado da biografia ou da carreira do "Mago dos Quadrinhos". Até porque mesmo em Kuala Lumpur deve ter algum nerd que já escreveu uma matéria de revista ou post de blog discorrendo sobre as façanhas de Moore ao longo das últimas décadas.
Alan Moore foi e continua sendo um escritor talentoso, apesar de demonstrar alguns defeitos dentro de sua escrita que comumente passam despercebidos pelo olhar de leitores e admiradores convenientemente míopes. Seus quadrinhos contribuíram para melhorar e evoluir a qualidade das histórias entregues dentro da indústria americana dos Comics.
Mas também é verdade que sua postura política, sua atitude birrenta e sua boca grande disparando veneno contra o mercado e os próprios quadrinhos como entretenimento, são verdades que também ficarão gravadas em sua biografia pra sempre.
De minha parte (pelo que se pôde ser notado através de meus textos), já não nutria essa admiração histérica e vexatória pelo "gênio" dos quadrinhos há muito tempo. Não entendo até mesmo a tristeza pelo fim de suas atividades nas hq's, sendo que se muita gente é fã de Moore ao ponto de lamentar, é só continuar a acompanhá-lo em seus livros e demais projetos. Não se trata de um obituário do chato barbudo de Northampton, ele só está fazendo o que deveria ter feito há anos. Visto que há um bom tempo demonstrava descontentamento com os quadrinhos mainstream.
Se era pra continuar sendo rabugento e falar merda a torto e direito de colegas de trabalho, editoras, dos próprios leitores e até do cinema. Alan Moore já vai tarde. Aliás, bem tarde! Mas se a ideia dele é a de levar sua visão detalhada e sua capacidade narrativa cirúrgica para outros meios, boa sorte e vida longa ao escritor.
Alan Moore vai se afastar de vez dos quadrinhos. |
Alan Moore deu uma entrevista coletiva ao jornal The Guardian anunciando que vai parar de fazer quadrinhos, dedicando-se aos livros e talvez aos filmes. A "aposentadoria" do ermitão carrancudo mais idolatrado da terra foi confirmada em declarações do próprio autor.
É claro que a rede mundial ficou tomada por comentários dos mais previsíveis aos mais retardados e vários leitores do mundo todo se apressaram em assumir uma postura de luto como se fossem viúvas do escritor.
Eu não preciso fazer aqui nem sequer um breve apurado da biografia ou da carreira do "Mago dos Quadrinhos". Até porque mesmo em Kuala Lumpur deve ter algum nerd que já escreveu uma matéria de revista ou post de blog discorrendo sobre as façanhas de Moore ao longo das últimas décadas.
Alan Moore foi e continua sendo um escritor talentoso, apesar de demonstrar alguns defeitos dentro de sua escrita que comumente passam despercebidos pelo olhar de leitores e admiradores convenientemente míopes. Seus quadrinhos contribuíram para melhorar e evoluir a qualidade das histórias entregues dentro da indústria americana dos Comics.
Mas também é verdade que sua postura política, sua atitude birrenta e sua boca grande disparando veneno contra o mercado e os próprios quadrinhos como entretenimento, são verdades que também ficarão gravadas em sua biografia pra sempre.
De minha parte (pelo que se pôde ser notado através de meus textos), já não nutria essa admiração histérica e vexatória pelo "gênio" dos quadrinhos há muito tempo. Não entendo até mesmo a tristeza pelo fim de suas atividades nas hq's, sendo que se muita gente é fã de Moore ao ponto de lamentar, é só continuar a acompanhá-lo em seus livros e demais projetos. Não se trata de um obituário do chato barbudo de Northampton, ele só está fazendo o que deveria ter feito há anos. Visto que há um bom tempo demonstrava descontentamento com os quadrinhos mainstream.
Se era pra continuar sendo rabugento e falar merda a torto e direito de colegas de trabalho, editoras, dos próprios leitores e até do cinema. Alan Moore já vai tarde. Aliás, bem tarde! Mas se a ideia dele é a de levar sua visão detalhada e sua capacidade narrativa cirúrgica para outros meios, boa sorte e vida longa ao escritor.
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