Por: Hds.
Como uma premissa vazia de significado, um roteirista mediano e super heróis sem motivações válidas podem originar uma boa história? É uma ótima pergunta. Não podem! Agora esticar uma pasmaceira sem sentido, transformando-a numa trama furada disfarçada de mistério policial, isso já passa dos limites de qualquer falta de vergonha...
Heroes in Crisis é a nova série do roteirista Tom King desenhada por Clay Mann, que mostrará o Santuário, um centro de tratamento psicológico para super-seres.
Criado pelo Superman, Batman e Mulher Maravilha para ajudar heróis com medinho de violência, o local será o palco de um crime que colocará heróis e vilões (não diga!) como suspeitos.
Até agora pouco foi revelado sobre os detalhes da série ou quantas edições terá. Mas está programada para sair dia 26 de setembro deste ano.
A origem de uma ideia tão anêmica e autopiedosa vinha sendo maturada na cabeça do escritor já há um bom tempo segundo o próprio.
Por isso mesmo, melhor do que discutir o porquê da DC dar aval pra que mais uma série insípida seja lançada de seus estúdios, é avaliar a pobreza e fragmentação dos argumentos do próprio Tom King tentando validá-la.
Até agora pouco foi revelado sobre os detalhes da série ou quantas edições terá. Mas está programada para sair dia 26 de setembro deste ano.
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Heróis também são sensíveis como nós! Chuif, chuif. Buááááá... |
A origem de uma ideia tão anêmica e autopiedosa vinha sendo maturada na cabeça do escritor já há um bom tempo segundo o próprio.
Por isso mesmo, melhor do que discutir o porquê da DC dar aval pra que mais uma série insípida seja lançada de seus estúdios, é avaliar a pobreza e fragmentação dos argumentos do próprio Tom King tentando validá-la.
Então vamos colocar chupeta e babador no nosso querido bebezão Tom King e mostrar que ele está errado em borrar as fraudas:
Ele alega que seu principal objetivo com o recorrente tema de traumas decorre de uma iniciativa para alertar a sociedade sobre a violência. Que está usando sua experiência como ex-agente da CIA em ações anti-terroristas para fazer o mesmo nas histórias o que se faz na vida real: orientar pessoas sobre esse mal.
O que o autor está fazendo é mesma coisa que os demais escritores que não entendem como um personagem funciona fazem quando recebem carta branca da editora para estragá-lo. Nada de "novo" ou "brilhante". As histórias de Peter David no Hulk tem muito mais profundidade psicológica que qualquer material que King tenha feito até agora, por exemplo. O que ele está fazendo é mal-uso deles.
A "grande sacada" do escritor estaria no fato de perceber que heróis teriam que ter traumas e sequelas de batalhas violentas como qualquer combatente teria. Que, assim como soldados que lutaram em guerras, policiais com larga experiencia nas ruas e bombeiros que se ariscam todos os dias, eles sofrem com problemas psicológicos derivados de situações estresse crônico. Mas o que o carequinha desesperado por mostrar serviço com ideias forçadas não cita é que as pessoas que se enquadram nesse grupo de doentes são a MINORIA dos profissionais!
Imagina se todo policial, soldado ou bombeiro acabasse inevitavelmente perturbado ao ponto de ter que recorrer à tratamentos psiquiátricos complexos? Não haveria sequer uma idiota que quisesse seguir essas profissões!
Tanto é verdade, que a maioria absoluta dos profissionais das áreas citadas acima operam em suas profissões com a mesma naturalidade que você, leitor deste blog, sai de casa todos os dias para trabalhar.
O que Tom King faz é o mesmo que, comumente, os artistas munidos de ideologias hipócritas e vitimistas fazem: tratar exceções como se fossem regras!
O pior de tudo é ter que ouvir leitores que se consideram muito "entendidos" e cheios de opiniões burras achando que King é um gênio. Que a ideia do Santuário é algo magnífico, que nenhum outro autor bolou algo tão "óbvio". Os mesmos coitados que concluem: "ele foi um agente da CIA e sabe do que está falando pois viveu na pele". Bando de amebas facilmente impressionáveis...
Lembro de artigo de Mauro Tavares sobre o filme Homem-de-Ferro 3, onde ele acusa essa noção canhestra de que tornar um super herói mais "humano", acaba sempre fazendo com que seja transformado num frouxo, num bunda-mole chorão. Que fazendo assim estão tornando-os mais "realistas". Os leitores atuais estão com a cabeça IMPREGNADA dessa bosta!
Já escrevi vários textos nesse blog sobre histórias da DC e Marvel que partem de ideias retardadas. Heroes in Crisis é tão vagabunda quantos as outras.
É incrível a teimosia das duas maiores editoras dos EUA em não organizar suas próprias redações. Em não mover montanhas para reunir equipes criativas talentosas (e mantê-las!). Em desorganizar os respectivos universos com reboots, mortes, alterações ridículas e conteúdo ideológico nocivo. Tudo isso na mais patética e falível intensão de desviar daquilo que deveria ser o objetivo principal de toda editora de quadrinhos: PRODUZIR BOAS HISTÓRIAS!!!
Confesso que ando tendo cada vez menos paciência com este nicho de quadrinhos americanos. A Marvel e a DC estão atoladas num fosso cobertas da merda que eles mesmas cagaram. E tentar caçar entre os títulos delas algo que justifique o dinheiro gasto se configura atualmente numa total PERDA DE TEMPO!
Mesmo as poucas hq's que são realmente boas não salvam o panorama geral de nenhuma das gigantes descerebradas do mercado. E o ideal está na já conhecida prática de ler somente mangás e séries fechadas da Vertigo, que não deixam o leitor com o gosto na boca de ter que acompanhar uma maldita novela mexicana podre que não acaba nunca. E isso me faz ter vontade de mandá-las definitivamente À MERDA!
Ele alega que seu principal objetivo com o recorrente tema de traumas decorre de uma iniciativa para alertar a sociedade sobre a violência. Que está usando sua experiência como ex-agente da CIA em ações anti-terroristas para fazer o mesmo nas histórias o que se faz na vida real: orientar pessoas sobre esse mal.
O que o autor está fazendo é mesma coisa que os demais escritores que não entendem como um personagem funciona fazem quando recebem carta branca da editora para estragá-lo. Nada de "novo" ou "brilhante". As histórias de Peter David no Hulk tem muito mais profundidade psicológica que qualquer material que King tenha feito até agora, por exemplo. O que ele está fazendo é mal-uso deles.
A "grande sacada" do escritor estaria no fato de perceber que heróis teriam que ter traumas e sequelas de batalhas violentas como qualquer combatente teria. Que, assim como soldados que lutaram em guerras, policiais com larga experiencia nas ruas e bombeiros que se ariscam todos os dias, eles sofrem com problemas psicológicos derivados de situações estresse crônico. Mas o que o carequinha desesperado por mostrar serviço com ideias forçadas não cita é que as pessoas que se enquadram nesse grupo de doentes são a MINORIA dos profissionais!
Imagina se todo policial, soldado ou bombeiro acabasse inevitavelmente perturbado ao ponto de ter que recorrer à tratamentos psiquiátricos complexos? Não haveria sequer uma idiota que quisesse seguir essas profissões!
Tanto é verdade, que a maioria absoluta dos profissionais das áreas citadas acima operam em suas profissões com a mesma naturalidade que você, leitor deste blog, sai de casa todos os dias para trabalhar.
O que Tom King faz é o mesmo que, comumente, os artistas munidos de ideologias hipócritas e vitimistas fazem: tratar exceções como se fossem regras!
O pior de tudo é ter que ouvir leitores que se consideram muito "entendidos" e cheios de opiniões burras achando que King é um gênio. Que a ideia do Santuário é algo magnífico, que nenhum outro autor bolou algo tão "óbvio". Os mesmos coitados que concluem: "ele foi um agente da CIA e sabe do que está falando pois viveu na pele". Bando de amebas facilmente impressionáveis...
Lembro de artigo de Mauro Tavares sobre o filme Homem-de-Ferro 3, onde ele acusa essa noção canhestra de que tornar um super herói mais "humano", acaba sempre fazendo com que seja transformado num frouxo, num bunda-mole chorão. Que fazendo assim estão tornando-os mais "realistas". Os leitores atuais estão com a cabeça IMPREGNADA dessa bosta!
Já escrevi vários textos nesse blog sobre histórias da DC e Marvel que partem de ideias retardadas. Heroes in Crisis é tão vagabunda quantos as outras.
É incrível a teimosia das duas maiores editoras dos EUA em não organizar suas próprias redações. Em não mover montanhas para reunir equipes criativas talentosas (e mantê-las!). Em desorganizar os respectivos universos com reboots, mortes, alterações ridículas e conteúdo ideológico nocivo. Tudo isso na mais patética e falível intensão de desviar daquilo que deveria ser o objetivo principal de toda editora de quadrinhos: PRODUZIR BOAS HISTÓRIAS!!!
Confesso que ando tendo cada vez menos paciência com este nicho de quadrinhos americanos. A Marvel e a DC estão atoladas num fosso cobertas da merda que eles mesmas cagaram. E tentar caçar entre os títulos delas algo que justifique o dinheiro gasto se configura atualmente numa total PERDA DE TEMPO!
Mesmo as poucas hq's que são realmente boas não salvam o panorama geral de nenhuma das gigantes descerebradas do mercado. E o ideal está na já conhecida prática de ler somente mangás e séries fechadas da Vertigo, que não deixam o leitor com o gosto na boca de ter que acompanhar uma maldita novela mexicana podre que não acaba nunca. E isso me faz ter vontade de mandá-las definitivamente À MERDA!