Por: Hds.
Lá fora a DC vem acertando e a Panini repete a façanha no Brasil. |
A Editora Panini detalhou, ainda no início de março, como será o DC Rebirth em bancas nacionais. O primeiro título mostrado foi DC Renascimento, formato americano e 112 páginas.
As edições da DC começarão todas do número um e chegarão às bancas agora em abril. Os detalhes são: formato 17x26cm, 48 páginas, papel LWC e preço ainda indefinido (especula-se de R$7,20 a R$9,90). A princípio chegarão às bancas sete revistas da nova linha. São elas:
Action Comics - É isso mesmo! Pela primeira vez na história do mercado nacional uma editora vai lançar um título do homem-de-aço como o nome original. Os roteiros serão do veterano Dan Jurgens e os desenhos de Patrick Zircher, Tyler Kirkhan e Stephen Segovia. As histórias são de aventuras típicas do Superman.
Superman - O Super-Homem pré-52 retorna de uma linha temporal para o UniversoDC e precisa adaptar-se ao novo mundo, com heróis que não conhece e tendo que cuidar de sua esposa e filho. Roteiros de Peter Tomasi e desenhos de Patrick Gleason.
Batman - A fase do escritor Tom King vem sendo elogiada nos EUA e aqui no Brasil (pra quem já leu através de "meios não oficiais"), mas pessoalmente, não gostei da abordagem depressiva e suicida desse Batman. Pra mim o escritor anda forçando a barra demais e transformando um personagem de respeito numa figura melancólica e incoerente. Fica à critério de quem quiser comprar. A arte é do competente David Finch.
Detective Comics - Trata-se também do famoso título americano chegando ao país. Além do Robin Vermelho, o morcego agora vai contar com a ajuda de várias figuras de Gotham para combater uma onda de crimes. Entre eles estão a Salteadora, a Batwoman, Cara-de-Barro e Cassandra Cain. Textos de James Tynion IV e traço do ótimo desenhista brasileiro Eddy Barrows.
Liga da Justiça - Bryan Hitch no roteiro e desenho de Tony Daniel. O que sei desta sequência é que Bryan Hitch começou bem, sendo elogiado. Mas a qualidade dos textos cai bastante com o avanço da série. De qualquer modo é um título que tem potencial para melhorar com o novo rumo editorial da DC.
Lanterna Verde - Essa é a única que vai ter mais páginas, são 88 no total e reúnem as mensais de Green Lanterns e Green Lanterns Corp.
Mulher Maravilha - Como muita gente deve saber, à cerca de 30 anos a amazona não estrelava uma revista própria no Brasil. No roteiro temos Greg rucka, escritor talentoso, mas alinhado à tendência de abordar assuntos políticos-sociais nos heróis que escreveu. Isso já lhe rendeu brigas com diversos artistas (incluindo Frank Cho).
Mas eu deixei o melhor da notícia para o final: cada uma destas edições apresentarão histórias SOMENTE de seus respectivos personagens! É isso mesmo! A Panini fez o que nem a Editora Abril fez em quase vinte anos de posse dos direitos dos heróis da Warner: acabou com o maldito formato Mix!
É claro que o formato de compilações de histórias variadas já existia décadas antes da Abril sequer sonhar em pôr as mãos na DC. Mas foi nela que o detestável padrão "Mix" ganhou berço para se desenvolver e se tornar o elefante branco que conhecemos. Esse não é só o pior, mas é também o mais antigo Tabu do mercado nacional de quadrinhos.
Sei que é cedo para comemorar, mas a Panini deu um passo importante. Afinal, até mesmo as séries que não tiverem revistas próprias sairão em encadernados. E não naqueles volumes toscos de 148 páginas e papel jornal.
Há essa hora deve ter um monte de leitores querendo bancar os "do contra" afirmando que: "o formato Mix foi extremamente importante para o mercado e ajudou a trazer materiais que nunca teriam chance em terras brasileiras" O cacete que foi! Não é nada mais do que um estorvo desgraçado! Sempre foi contra o princípio mais básico de escolha do consumidor! Ele não foi, como não é hoje, uma medida necessária das editoras. É a muleta mais usada por incompetentes para empurrar lixo goela abaixo dos leitores!
E se ainda houver algum masoquista querendo argumentar a favor do formato Mix exclamando: essa foi a maneira que tornou viável a publicação de super-heróis nesse mercado. Eu tenho uma verdade bem grande pra esfregar na cara desses dementes: o que sempre tornou viável a publicação de super-heróis no país foi a paixão incondicional dos leitores pelos quadrinhos suas antas!
A iniciativa da Panini merece elogios. Mais do que isso! Merece que você, que sempre quis ver esse dia chegar vá até as bancas e escolha pelo menos um título da DC para apoiar a editora. Eu já estou de olho nos meus.
Parabéns à Panini! Não dá pra saber se esse padrão vai vingar. Mas, partindo deste ponto, teremos um futuro promissor para o UniversoDC (e quem sabe a Marvel?) daqui em diante. E se tudo se confirmar, só tenho uma coisa a dizer: adeus formato Mix! Um abraço e até nunca mais!
Action Comics - É isso mesmo! Pela primeira vez na história do mercado nacional uma editora vai lançar um título do homem-de-aço como o nome original. Os roteiros serão do veterano Dan Jurgens e os desenhos de Patrick Zircher, Tyler Kirkhan e Stephen Segovia. As histórias são de aventuras típicas do Superman.
Superman - O Super-Homem pré-52 retorna de uma linha temporal para o UniversoDC e precisa adaptar-se ao novo mundo, com heróis que não conhece e tendo que cuidar de sua esposa e filho. Roteiros de Peter Tomasi e desenhos de Patrick Gleason.
Batman - A fase do escritor Tom King vem sendo elogiada nos EUA e aqui no Brasil (pra quem já leu através de "meios não oficiais"), mas pessoalmente, não gostei da abordagem depressiva e suicida desse Batman. Pra mim o escritor anda forçando a barra demais e transformando um personagem de respeito numa figura melancólica e incoerente. Fica à critério de quem quiser comprar. A arte é do competente David Finch.
Detective Comics - Trata-se também do famoso título americano chegando ao país. Além do Robin Vermelho, o morcego agora vai contar com a ajuda de várias figuras de Gotham para combater uma onda de crimes. Entre eles estão a Salteadora, a Batwoman, Cara-de-Barro e Cassandra Cain. Textos de James Tynion IV e traço do ótimo desenhista brasileiro Eddy Barrows.
Liga da Justiça - Bryan Hitch no roteiro e desenho de Tony Daniel. O que sei desta sequência é que Bryan Hitch começou bem, sendo elogiado. Mas a qualidade dos textos cai bastante com o avanço da série. De qualquer modo é um título que tem potencial para melhorar com o novo rumo editorial da DC.
Lanterna Verde - Essa é a única que vai ter mais páginas, são 88 no total e reúnem as mensais de Green Lanterns e Green Lanterns Corp.
Mulher Maravilha - Como muita gente deve saber, à cerca de 30 anos a amazona não estrelava uma revista própria no Brasil. No roteiro temos Greg rucka, escritor talentoso, mas alinhado à tendência de abordar assuntos políticos-sociais nos heróis que escreveu. Isso já lhe rendeu brigas com diversos artistas (incluindo Frank Cho).
A DC nunca esteve em tão boa forma em bancas brasileiras! |
Mas eu deixei o melhor da notícia para o final: cada uma destas edições apresentarão histórias SOMENTE de seus respectivos personagens! É isso mesmo! A Panini fez o que nem a Editora Abril fez em quase vinte anos de posse dos direitos dos heróis da Warner: acabou com o maldito formato Mix!
É claro que o formato de compilações de histórias variadas já existia décadas antes da Abril sequer sonhar em pôr as mãos na DC. Mas foi nela que o detestável padrão "Mix" ganhou berço para se desenvolver e se tornar o elefante branco que conhecemos. Esse não é só o pior, mas é também o mais antigo Tabu do mercado nacional de quadrinhos.
Sei que é cedo para comemorar, mas a Panini deu um passo importante. Afinal, até mesmo as séries que não tiverem revistas próprias sairão em encadernados. E não naqueles volumes toscos de 148 páginas e papel jornal.
Há essa hora deve ter um monte de leitores querendo bancar os "do contra" afirmando que: "o formato Mix foi extremamente importante para o mercado e ajudou a trazer materiais que nunca teriam chance em terras brasileiras" O cacete que foi! Não é nada mais do que um estorvo desgraçado! Sempre foi contra o princípio mais básico de escolha do consumidor! Ele não foi, como não é hoje, uma medida necessária das editoras. É a muleta mais usada por incompetentes para empurrar lixo goela abaixo dos leitores!
E se ainda houver algum masoquista querendo argumentar a favor do formato Mix exclamando: essa foi a maneira que tornou viável a publicação de super-heróis nesse mercado. Eu tenho uma verdade bem grande pra esfregar na cara desses dementes: o que sempre tornou viável a publicação de super-heróis no país foi a paixão incondicional dos leitores pelos quadrinhos suas antas!
A iniciativa da Panini merece elogios. Mais do que isso! Merece que você, que sempre quis ver esse dia chegar vá até as bancas e escolha pelo menos um título da DC para apoiar a editora. Eu já estou de olho nos meus.
Parabéns à Panini! Não dá pra saber se esse padrão vai vingar. Mas, partindo deste ponto, teremos um futuro promissor para o UniversoDC (e quem sabe a Marvel?) daqui em diante. E se tudo se confirmar, só tenho uma coisa a dizer: adeus formato Mix! Um abraço e até nunca mais!
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