Por:Hds
Trazer uma boa equipe criativa para o herói não vai resolver nada para a Marvel, o que resolve mesmo é substituí-lo por uma adolescente negra. Agora vai! |
Riri Williams é uma jovem negra que teve dificuldades na vida, mas que, dotada de inteligência acima da média, conseguiu uma vaga no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Após ter chamado a atenção de um bilionário, receberá ajuda para construir sua própria armadura e passará a atuar como o novo homem-de-ferro. O novo título, que será escrito por Brian Bendis e desenhado por Mike Deodato e Stefano Caselli, vai começar do número 1.
Qualquer leitor com, pelo menos, dez anos de consumo de quadrinhos pode notar que notícias como esta não são incomuns. Já vimos o Doutor Octopus ocupar o corpo de Peter Parker, Gwen Stacy ganhar poderes de Spider-man, o Capitão América se aliar à Hydra entre outras ideias igualmente imbecis.
O fato de termos uma garota negra e com histórico de "dificuldades sociais" como: infância pobre ou problemas familiares substituindo um herói da Marvel é só mais uma nota de rodapé banal. O que importa esclarecer aqui é o motivo para isso acontecer.
Embora não tenha lido a revista (ela estreou agora nos EUA), a sinopse do quadrinho já me soa forçada. Mesmo que Bendis fundamente a origem da personagem de forma cabível, o fato dela ficar no lugar de Tony Stark não pode ser justificado de maneira convincente. Pois a ideia de tirar o personagem original de foco nunca dá certo. É claro que heróis sendo substituídos por outras pessoas é algo que já foi feito milhares de vezes, mas em todos os casos, esse truque poderia ser trocado por histórias bem escritas com o protagonista de origem e teríamos um bom resultado. Sem ter que apelar para mudanças esdrúxulas.
A editora Marvel, acima de qualquer outra nos EUA, está desesperada para fazer suas revistas venderem e entrega em bancas quadrinhos feitos para fazer média com minorias de todas as categorias que se pode imaginar. Tente compreender a falta de auto-estima e auto-comiseração patética que faz com que uma pessoa procure em hq's uma "representação", um vislumbre de aceitação que a faça se sentir melhor?
Dentro dessa mentalidade medíocre, se torna perfeitamente cabível que exista um padrão "aceitável" a ser estipulado e outro que deve ser banido por não "incluir" essas mesmas pessoas que acreditam que quadrinhos devem acolhê-los como babás.
Sendo assim, é producente que devamos ter heróis com décadas de história "convertidos" em: gays, travestis, negros, deficientes, pobres, asiáticos, mulheres, islâmicos, soro-positivos ou qualquer outro grupo que se considere pertencente à uma "minoria", sendo que, se juntarmos todas esses grupos, na verdade, teríamos A MAIORIA da população de muitos países no mundo! Trocar um herói com mais de um século de trabalhos e histórias emblemáticas já consagradas, por qualquer uma dessas figuras de terceira categoria não só seria preferível, como se tornou algo bem-visto e aplaudido pelos leitores inocentes! Agora sabe o que não pode? Ser homem e branco! Isso seria uma afronta para todos esses coitadinhos e injustiçados pela sociedade "patriarcal-neo-liberal-branca-de-elite-conservadora-coxinha".
É ridículo ver escritores como Grant Morrison (um dos maiores ícones da sanha "representativa" e militante de diversas causas inúteis) se achando um gênio dos quadrinhos por pensar que substituir indivíduos brancos por negros vai soar como a reinvenção da roda, quando, na verdade, essa ideia não só é velha, como já foi usada em milhões de outros casos! Sério mesmo? Basta trocar a cor de um personagem e você se torna um escritor de renome na indústria? É vergonhoso e sem sentido!
Não bastasse ter de ler notícias de mudanças na cronologia ou nos personagens cada vez mais estúpidas e degradantes, ainda temos de aguentar anúncios de mega-sagas em linha de montagem. Cada uma delas apresentadas como o fim do mundo, de tão alarmantes e escandalosas. Uma pilha de lixo imprestável que toma tempo e dinheiro de leitores desavisados e de alguns experientes também.
E não adianta esperar que a situação mude por parte da Marvel, pois quando temos os próprios editores dela, como Tom Brevoort, dizendo que os personagens da editora deveriam ser mais como "ativistas" do que heróis e que eles devem passar uma "mensagem inclusiva", você já pode fazer um a ideia da lama em que eles estão atolados!
Um bom exemplo disso é o grupo dos USAvengers, liderados pelo brasileiro Roberto da Costa (mancha solar) e que conta com o risível elenco de figuras como: Hulk Vermelho (usando bermuda, óculos escuros), uma nova capitã América (negra, ai,ai... e vinda do futuro), uma mulher robô (ou algo parecido, quem se importa...), alguém que parece estar lá para entrar no lugar do homem-de-ferro ou do máquina de combate, que parece mais um elfo de cabelos roxos! Mas não se desespere por este grupo ser notoriamente inferior! Se as coisas ficarem feias ainda temos a "GAROTA ESQUILO" para salvar o dia!!! Êta grupelho fajuto, heim?
Essa nova Homem-de-Ferro não vai trazer nada de novo, na verdade, é só mais um desvio de assunto dos empresários e editores da Marvel que, para não ter firmeza na manutenção de uma cronologia decente, exigindo dos escritores histórias bem-escritas e impedindo-os de cometer cagadas com a biografia dos personagens, resolvem transformar o universo da editora num vale-tudo sem pé nem cabeça!
O que a Marvel, DC ou qualquer editora sem personalidade, que resolvesse seguir o exemplo das duas grandes deveriam fazer é: arrumar a casa de dentro pra fora. Os donos da editora deveriam manter a qualidade de suas propriedades intelectuais bem conservadas e apresentáveis. Os editores deveriam ter coragem de vetar histórias idiotas. Retcons, viagens no tempo que embaralham a cronologia e são usadas como recurso barato. Crossovers dispensáveis, mega-sagas toscas em sequência entre outras muletas usadas por escritores ruins. Os próprios roteiristas e artistas deveriam se esforçar para produzir o melhor de seus trabalhos, contribuindo com a mitologia de um determinado herói sem descaracterizá-la. Dessa maneira teríamos bons quadrinhos sendo feitos, sem que fossem usados como ferramentas para essa pagação de pau ideológica que não respeita a real função dos quadrinhos, que é a de entreter!
Qualquer leitor com, pelo menos, dez anos de consumo de quadrinhos pode notar que notícias como esta não são incomuns. Já vimos o Doutor Octopus ocupar o corpo de Peter Parker, Gwen Stacy ganhar poderes de Spider-man, o Capitão América se aliar à Hydra entre outras ideias igualmente imbecis.
O fato de termos uma garota negra e com histórico de "dificuldades sociais" como: infância pobre ou problemas familiares substituindo um herói da Marvel é só mais uma nota de rodapé banal. O que importa esclarecer aqui é o motivo para isso acontecer.
Embora não tenha lido a revista (ela estreou agora nos EUA), a sinopse do quadrinho já me soa forçada. Mesmo que Bendis fundamente a origem da personagem de forma cabível, o fato dela ficar no lugar de Tony Stark não pode ser justificado de maneira convincente. Pois a ideia de tirar o personagem original de foco nunca dá certo. É claro que heróis sendo substituídos por outras pessoas é algo que já foi feito milhares de vezes, mas em todos os casos, esse truque poderia ser trocado por histórias bem escritas com o protagonista de origem e teríamos um bom resultado. Sem ter que apelar para mudanças esdrúxulas.
A Marvel anda cada vez mais preocupada em representar minorias em seus quadrinhos. O resultado prático disso? Personagens de terceira linha e histórias podres! |
A editora Marvel, acima de qualquer outra nos EUA, está desesperada para fazer suas revistas venderem e entrega em bancas quadrinhos feitos para fazer média com minorias de todas as categorias que se pode imaginar. Tente compreender a falta de auto-estima e auto-comiseração patética que faz com que uma pessoa procure em hq's uma "representação", um vislumbre de aceitação que a faça se sentir melhor?
Dentro dessa mentalidade medíocre, se torna perfeitamente cabível que exista um padrão "aceitável" a ser estipulado e outro que deve ser banido por não "incluir" essas mesmas pessoas que acreditam que quadrinhos devem acolhê-los como babás.
Sendo assim, é producente que devamos ter heróis com décadas de história "convertidos" em: gays, travestis, negros, deficientes, pobres, asiáticos, mulheres, islâmicos, soro-positivos ou qualquer outro grupo que se considere pertencente à uma "minoria", sendo que, se juntarmos todas esses grupos, na verdade, teríamos A MAIORIA da população de muitos países no mundo! Trocar um herói com mais de um século de trabalhos e histórias emblemáticas já consagradas, por qualquer uma dessas figuras de terceira categoria não só seria preferível, como se tornou algo bem-visto e aplaudido pelos leitores inocentes! Agora sabe o que não pode? Ser homem e branco! Isso seria uma afronta para todos esses coitadinhos e injustiçados pela sociedade "patriarcal-neo-liberal-branca-de-elite-conservadora-coxinha".
É ridículo ver escritores como Grant Morrison (um dos maiores ícones da sanha "representativa" e militante de diversas causas inúteis) se achando um gênio dos quadrinhos por pensar que substituir indivíduos brancos por negros vai soar como a reinvenção da roda, quando, na verdade, essa ideia não só é velha, como já foi usada em milhões de outros casos! Sério mesmo? Basta trocar a cor de um personagem e você se torna um escritor de renome na indústria? É vergonhoso e sem sentido!
Pra quê ter uma equipe de peso, formada pelos melhores heróis da editora, se você pode ter um grupo de pés-rapados "representativos"? |
Não bastasse ter de ler notícias de mudanças na cronologia ou nos personagens cada vez mais estúpidas e degradantes, ainda temos de aguentar anúncios de mega-sagas em linha de montagem. Cada uma delas apresentadas como o fim do mundo, de tão alarmantes e escandalosas. Uma pilha de lixo imprestável que toma tempo e dinheiro de leitores desavisados e de alguns experientes também.
E não adianta esperar que a situação mude por parte da Marvel, pois quando temos os próprios editores dela, como Tom Brevoort, dizendo que os personagens da editora deveriam ser mais como "ativistas" do que heróis e que eles devem passar uma "mensagem inclusiva", você já pode fazer um a ideia da lama em que eles estão atolados!
Um bom exemplo disso é o grupo dos USAvengers, liderados pelo brasileiro Roberto da Costa (mancha solar) e que conta com o risível elenco de figuras como: Hulk Vermelho (usando bermuda, óculos escuros), uma nova capitã América (negra, ai,ai... e vinda do futuro), uma mulher robô (ou algo parecido, quem se importa...), alguém que parece estar lá para entrar no lugar do homem-de-ferro ou do máquina de combate, que parece mais um elfo de cabelos roxos! Mas não se desespere por este grupo ser notoriamente inferior! Se as coisas ficarem feias ainda temos a "GAROTA ESQUILO" para salvar o dia!!! Êta grupelho fajuto, heim?
AH! Você é novo e não conhece esta formação? Não tem problema! Eu apresento a vocês: Os Verdadeiros Vingadores!!! |
Essa nova Homem-de-Ferro não vai trazer nada de novo, na verdade, é só mais um desvio de assunto dos empresários e editores da Marvel que, para não ter firmeza na manutenção de uma cronologia decente, exigindo dos escritores histórias bem-escritas e impedindo-os de cometer cagadas com a biografia dos personagens, resolvem transformar o universo da editora num vale-tudo sem pé nem cabeça!
O que a Marvel, DC ou qualquer editora sem personalidade, que resolvesse seguir o exemplo das duas grandes deveriam fazer é: arrumar a casa de dentro pra fora. Os donos da editora deveriam manter a qualidade de suas propriedades intelectuais bem conservadas e apresentáveis. Os editores deveriam ter coragem de vetar histórias idiotas. Retcons, viagens no tempo que embaralham a cronologia e são usadas como recurso barato. Crossovers dispensáveis, mega-sagas toscas em sequência entre outras muletas usadas por escritores ruins. Os próprios roteiristas e artistas deveriam se esforçar para produzir o melhor de seus trabalhos, contribuindo com a mitologia de um determinado herói sem descaracterizá-la. Dessa maneira teríamos bons quadrinhos sendo feitos, sem que fossem usados como ferramentas para essa pagação de pau ideológica que não respeita a real função dos quadrinhos, que é a de entreter!
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